terça-feira, 19 de maio de 2009

Mais uma poesia do meu amigo Anderson Fabiano...

Estranha gente
Estranha gente,
Essa minha gente:
Ri e chora o sonho do poeta
Mas, não quer o poeta.
Vê a dor escondida
Nas letras
Mas, não quer ser frase.
Aspira pra si
A paixão cantada
Mas, não expõe o peito.
Viaja no olhar encantado
Mas, não abre os olhos.
Sangra a revolta
Mas, não abre a boca.
Imagina um colo
Mas, esconde os braços.
Delira no beijo louco
Mas, se contenta
Com as letras do poeta.
Estranha gente essa
Que não arrisca encontrar
Seu próprio sorriso.
anderson fabiano
Publicado no Recanto das Letras em 09/10/2007


http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/686813

1 comentário:

Anderson Fabiano disse...

que barato, estelinha! adorei! obrigado pela carona. se alguém falar qualquer coisa, fala pra mi. estou curioso.
beijos de gratidão.
meu carinho
anderson fabiano