Há tempos queria escrever sobre o livro -Só as mães são felizes - de Lucinha Araújo, que conta a trajetória genial e conturbada de seu filho Cazuza.
E assim Lucinha o fez:
Fiquei muito feliz, pois, já tenho esse livro há muitos anos, já o lí diversas vezes e sempre que leio me emociono.
Escrevi um bilhete para Lucinha dizendo que é incrível como suas palavras tiveram significados diferentes pra mim antes e depois da maternidade.
Antes eu não compreendia muito bem seus atos desesperados, entendia ser um pouco de exagero, superproteção..
Depois que minha filha nasceu, lí o livro novamente e tudo se fez claro, era o famoso "amor de mãe" tão falado e praticado pela minha e tão sentido na pele por mim agora.
Esse amor que ultrapassa todos os limites, que é sentido em cada milésimo de segundo do seu tempo, que aliás, passa a ser exclusivo daquela criaturinha, que no meu caso é a minha miniatura. É muito amor... É amor que dói...
O livro é maravilhoso. Conta a história da vida de Cazuza através de depoimentos de Lucinha Araújo à jornalista Regina Echeverria em "20 horas de gravações e incontáveis caixas de lenço de papel" como foi descrito na contra-capa.
Enfim, foi uma honra pra mim essa dedicatória, pois, além de ser fã de Cazuza, depois do livro passei a admirar muito Lucinha por sua força, sua luta e sua bondade extrema em conseguir fundar uma Instituição para crianças portadoras do vírus HIV (Sociedade Viva Cazuza - http://www.vivacazuza.org.br/ ) somente três meses após a morte de seu único filho, causada por essa mesma doença.
Quem gosta de Cazuza, como eu, vai gostar navegar no site: http://www.cazuza.com.br/
Essa é a capa das edições mais atuais do livro:
Obrigada, Lucinha, pela dedicatória e pelo exemplo de força...
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