quinta-feira, 2 de abril de 2009

SÓ AS MÃES SÃO FELIZES


Há tempos queria escrever sobre o livro -Só as mães são felizes - de Lucinha Araújo, que conta a trajetória genial e conturbada de seu filho Cazuza.
Resolvi escrever agora por que um amigo do hospital cuja mãe trabalha com Lucinha na Sociedade Viva Cazuza levou meu livro para que ela colocasse uma dedicatória.





E assim Lucinha o fez:

Fiquei muito feliz, pois, já tenho esse livro há muitos anos, já o lí diversas vezes e sempre que leio me emociono.
Escrevi um bilhete para Lucinha dizendo que é incrível como suas palavras tiveram significados diferentes pra mim antes e depois da maternidade.
Antes eu não compreendia muito bem seus atos desesperados, entendia ser um pouco de exagero, superproteção..
Depois que minha filha nasceu, lí o livro novamente e tudo se fez claro, era o famoso "amor de mãe" tão falado e praticado pela minha e tão sentido na pele por mim agora.
Esse amor que ultrapassa todos os limites, que é sentido em cada milésimo de segundo do seu tempo, que aliás, passa a ser exclusivo daquela criaturinha, que no meu caso é a minha miniatura. É muito amor... É amor que dói...
O livro é maravilhoso. Conta a história da vida de Cazuza através de depoimentos de Lucinha Araújo à jornalista Regina Echeverria em "20 horas de gravações e incontáveis caixas de lenço de papel" como foi descrito na contra-capa.
Enfim, foi uma honra pra mim essa dedicatória, pois, além de ser fã de Cazuza, depois do livro passei a admirar muito Lucinha por sua força, sua luta e sua bondade extrema em conseguir fundar uma Instituição para crianças portadoras do vírus HIV (Sociedade Viva Cazuza - http://www.vivacazuza.org.br/ ) somente três meses após a morte de seu único filho, causada por essa mesma doença.
Quem gosta de Cazuza, como eu, vai gostar navegar no site: http://www.cazuza.com.br/

Essa é a capa das edições mais atuais do livro:
Obrigada, Lucinha, pela dedicatória e pelo exemplo de força...

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